Nas eleições de 2022, Luís Fernando Guerra foi eleito com mais de 58 mil votos, alcançando a marca de deputado estadual mais votado da história de Pato Branco, com 52,09% dos votos válidos. Além disso, Guerra é apontado pela imprensa como o deputado estadual que menos gastou verbas de ressarcimento nos últimos seis anos, gerando economia para o Estado.
Na tarde desta Sexta-Feira, 14 de junho, o Deputado Estadual Luíz Fernando Guerra concedeu uma entrevista à Rádio RCS-FM, onde discutiu sua trajetória política e diversas questões relacionadas ao seu mandato. O deputado falou com clareza e franqueza sobre temas atuais, incluindo a recente manifestação na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná e o polêmico projeto de terceirização da gestão escolar.
Durante a entrevista, Guerra destacou a legitimidade das manifestações, mas criticou os atos de vandalismo que ocorreram, resultando na prisão de duas pessoas. "A manifestação é legítima e justa. O que não é justo é a depredação de bens públicos. As imagens mostram portas quebradas e patrimônio público depredado", afirmou o deputado, ressaltando que a maioria dos professores não participou desses atos de vandalismo.
Guerra explicou que a confusão na Assembleia se deu em parte pela rapidez na votação do projeto, mas garantiu que não faltou diálogo com os sindicatos. "O secretário de Educação recebeu os sindicatos várias vezes. Este é um projeto que estava para ser pautado desde o início do ano", esclareceu.
O projeto aprovado pela Assembleia trata da terceirização da gestão de 10% das escolas do Estado do Paraná, uma medida que tem gerado grande debate. Guerra garantiu que não haverá imposição na terceirização dos colégios e que a escolha será livre e democrática, envolvendo pais, professores e a comunidade escolar. "Será a comunidade escolar que decidirá se a escola está apta ou não a receber a terceirização", explicou o deputado.
Quando questionado sobre os critérios para selecionar as empresas que poderão se tornar parceiras das escolas, Guerra mencionou que os processos licitatórios estão em andamento. "Eu não conheço a fundo a questão do contrato da concessão, mas sei que a escolha dos colégios se baseou em baixos índices e questões estruturais defasadas há muito tempo", disse.
O deputado também garantiu que a presença da iniciativa privada nas escolas não comprometerá a autonomia dos professores. "A didática e o parque pedagógico continuam sob a responsabilidade do diretor da escola", afirmou enfaticamente.
A entrevista de Guerra à Rádio RCS-FM foi uma oportunidade para esclarecer diversos pontos sobre seu mandato e os projetos em andamento, especialmente o controverso projeto de terceirização da gestão escolar, que continua a gerar discussões intensas entre políticos, educadores e a sociedade em geral.
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