Líderes mundiais prontamente condenaram o ataque a Donald Trump ocorrido em um comício na Pensilvânia, no qual o ex-presidente foi baleado na orelha, expressando espanto, denunciando a violência política e desejando a Trump uma rápida recuperação.
A equipe de campanha de Trump, que concorre novamente à Casa Branca nas eleições norte-americanas de novembro, disse que ele estava "bem". O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, como o "sujeito envolvido" no que chamou de tentativa de assassinato.
O porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, condenou o atentado e o chamou de "ato de violência política".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o ataque como inaceitável e incentivou que o ato seja condenado.
"O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável", disse Lula.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse: "Devemos permanecer firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia".
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse estar "horrorizado com as cenas chocantes" do comício. "A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque."
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse que "não há justificativa" para tal violência e estava "aliviado" por Trump, que vem criticando a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia em meio à invasão da Rússia, estar seguro e desejou-lhe "uma rápida recuperação".
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, disse que o ataque foi "preocupante".
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que o ocorrido o deixou "enojado", acrescentando: "A violência política nunca é aceitável".
Comentários semelhantes também foram feitos pelos líderes da União Europeia, Egito, Tailândia, Taiwan, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Itália, Suécia, Países Baixos e Filipinas.
"É uma tragédia para as nossas democracias", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o tiroteio. "A França compartilha do choque e da indignação do povo americano."
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou que o ataque o deixou chocado.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que se encontrou com Trump esta semana enquanto visitava os Estados Unidos para um evento da Otan, disse que suas orações estão com o ex-presidente "nestas horas sombrias".
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, chamou Trump de amigo e desejou a ele uma rápida recuperação, ao mesmo tempo que disse: "Condenamos veementemente o incidente. A violência não tem lugar na política e nas democracias".
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