No final da manhã desta sexta-feira, 19 de julho, um jovem, de 20 anos, compareceu na 60ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Dois Vizinhos, a fim de denunciar a mãe da sua namorada pelos crimes de ameaça e agressão.
No Boletim de Ocorrência, o jovem relatou que a quase três meses namora com uma moça, de 17 anos, porém a mãe da menina não aceita que a filha se relacione com ninguém. Na noite de quinta-feira, 18, ele e a namorada, estavam sozinhos na casa da companheira, quando por volta das 22h30min, a mãe da menina chegou na residência e começou a ameaçar os dois. De posse de uma faca, a mulher disse que o rapaz só sairia dali morto ou com a polícia. A mulher ainda disse que é amiga de alguns policiais e que eles fariam uma emboscada para mata-lo.
Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrência, a mulher começou a agredir violentamente a filha com tapas, socos, empurrões e também agrediu o rapaz, deixando marcas no seu pescoço. No depoimento, o jovem ainda relatou que em determinado momento, a sua namorada transtornada com as agressões, pegou a faca deixada pela mulher, encima da mesa e tentou contra a própria vida, desferindo uma facada na região abdominal. De acordo com as informações, mesmo com a filha no chão e sangrando, a mulher teria continuado com as agressões e até registrado os fatos em vídeo, utilizando um aparelho celular.
Na sequência, a própria mãe, percebendo a gravidade da situação, levou a filha até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento. Após avaliação médica foi constatado que o ferimento teria sido apenas superficial, sem trazer nenhum risco a vida.
O Conselho Tutelar tomando conhecimento do caso, ouviu a jovem e diante dos relatos compatíveis com a versão do seu namorado, solicitou o afastamento temporário imediato da vítima em relação a sua mãe, entendendo que permanecendo junto com a genitora, a vida da jovem estaria em risco.
Diante dos fatos, a Polícia Civil instaurou inquérito policial, tendo prazo máximo de trinta dias para concluir as investigações e dar um parecer ao Poder Judiciário. Enquanto isso, a mulher segue em liberdade. Cabe frisar que, o Departamento de Jornalismo da Educadora, se coloca à disposição para ouvir e se for o caso, propagar a versão da outra parte.
FONTE/CRÉDITOS: Educadora
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