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Policial Militar é preso preventivamente  por agredir companheira em via pública de Capanema

As agressões, que incluíram tapas e socos, foram capturadas por câmeras de segurança de estabelecimentos

Policial Militar é preso preventivamente  por agredir companheira em via pública de Capanema
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Na última Sexta-Feira, 23 de Agosto, um policial militar foi preso preventivamente em Capanema, no Sudoeste do Paraná, a pedido do Ministério Público do Paraná. Ele é investigado por violência doméstica após ser filmado agredindo sua companheira em uma via pública da cidade, durante um momento de grande movimento na noite de 18 de agosto.

O pedido de prisão foi realizado pela 2ª Promotoria de Justiça de Capanema, com base em uma representação feita pela 59ª Delegacia Regional de Polícia. As agressões, que incluíram tapas e socos, foram capturadas por câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais da região, além de testemunhas que presenciaram o ato. Pouco tempo após a violência, o policial deixou o local dirigindo o veículo em que estava com sua companheira e, em seguida, se envolveu em um acidente de trânsito com capotamento no trevo da BR-163, em Planalto. As vítimas foram levadas para atendimento médico.

Desaparecimento – No dia seguinte ao acidente, em 19 de agosto, a mulher foi vista na companhia do policial, apesar de ter informado a uma vizinha que precisava resolver questões relacionadas ao acidente, pedindo para que ela cuidasse de seus cachorros e entregando a chave de seu apartamento. Desde então, ela estava desaparecida até ser localizada na data da prisão do policial.

Antecedentes – O policial militar preso possui um histórico de comportamento violento contra suas parceiras, sendo inclusive acusado de uma tentativa de homicídio em 2022, na comarca de Francisco Beltrão. Na ocasião, ele teria disparado com uma arma de fogo contra o veículo de um homem que tentou ajudar uma ex-namorada do policial durante uma discussão entre o casal. Além disso, a atual vítima não seria a primeira companheira a desaparecer em circunstâncias suspeitas. Apesar dessas acusações, o policial continuava exercendo suas funções, com porte e acesso a armas. Ao requerer a prisão do agressor, a Promotoria de Justiça argumentou que, caso permanecesse em liberdade, o investigado poderia voltar a praticar os mesmos delitos contra a mesma vítima ou outras.

O caso segue em andamento, e o processo está registrado sob o número 0002011-55.2024.8.16.0061.

Ministério Público do Paraná  
Email: comunicacao@mppr.mp.br  
Telefone: (41) 3250-4264

FONTE/CRÉDITOS: Ministério Público do Paraná  
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