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Política

Projeto que pedia financiamento para compra de Ônibus é derrubado pela Câmara de Vereadores de São Jorge d’Oeste

Amparado pelo regimento interno até o Presidente votou o que gerou novo tumulto

Projeto que pedia financiamento para compra de Ônibus é derrubado pela Câmara de Vereadores de São Jorge d’Oeste
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 Câmara de Vereadores de São Jorge D'Oeste viveu nesta Segunda-Feira(03) uma sessão marcada por intensos debates. Em pauta, o Projeto de Lei 07/2024, que propõe um financiamento de R$ 940.000,00 para a compra de dois ônibus destinados ao transporte escolar.

O vereador Rodrigo Dalmolin destacou a necessidade do financiamento, mencionando a superlotação dos ônibus escolares atuais e explicando os termos do pagamento: após um ano de carência, as parcelas seriam de R$ 8.000,00 por mês. "Precisamos desse investimento para melhorar as condições de transporte das nossas crianças", afirmou Dalmolin, defendendo a aprovação do projeto.

Por outro lado, o vereador Odinei Rebonato questionou a necessidade de um novo financiamento, lembrando que o orçamento do município é de quase 75 milhões de reais. "É possível gerir melhor esses recursos sem a necessidade de contrair novas dívidas", argumentou Rebonato, sugerindo uma administração mais eficiente dos fundos municipais. Ele também criticou a iniciativa do financiamento: "Por que pensar em educação só no último ano de governo? Poderiam ter pensado nisso quando foram realizados leilões de ônibus e veículos, e o dinheiro devolvido pela educação. Além disso, temos o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Precisamos buscar recursos e ônibus junto ao governo federal."

O ponto alto da sessão ocorreu quando o presidente da Câmara, Gerson Koch, votou junto com os vereadores, Odinei Rebonato, Sérgio Priamo e Juca Nico, representando 4 votos  contrários ao projeto, contra 4 votos favoráveis que foram realizados por Evandro Pagliarim, Rodrigo  Dalmolin, Moacir  Costa  e Silva e Valdir Martendal. O empate representa que o projeto foi rejeitado tendo em vista necessitar da maioria,  gerando um intenso debate. Vários vereadores questionaram a legalidade do voto do presidente, argumentando que, de acordo com o regimento interno, o presidente só deveria votar em casos de desempate. Rodrigo Dalmolin e Moacir Costa e Silva foram os mais exaltados. 

 

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