Seis trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão em uma fazenda localizada em Goiás, pertencente ao cantor Leonardo. A operação, realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na segunda-feira, 7 de outubro, resultou na inclusão do nome do artista na chamada "lista suja" do trabalho escravo, que registra empregadores flagrados submetendo funcionários a condições degradantes.
Segundo o relatório do MTE, os trabalhadores viviam em uma casa abandonada, sem acesso a água potável ou banheiro. As camas eram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. O local estava infestado por insetos e morcegos, e exalava um “odor forte e fétido”, caracterizando um ambiente insalubre e degradante.
Leonardo se manifestou publicamente nas redes sociais, esclarecendo que a fazenda estava arrendada para terceiros e que ele não tinha responsabilidade sobre as condições de trabalho dos funcionários encontrados no local. O cantor alegou não ter conhecimento da situação e tentou isentar-se de qualquer culpa direta na administração da propriedade.
A inclusão do nome de Leonardo na lista suja pode gerar consequências tanto financeiras quanto de imagem, já que empresas e instituições costumam evitar relações comerciais com aqueles
Comentários: